Pé na estrada...
Por mais que eu tivesse visto algumas informações dos lugares que eu iria passar nesse dia, por mais que eu tivesse visto fotos e por mais que eu tentasse imaginar o que eu fosse encontrar pela frente, nada seria igual ao que vi. Não conseguiria expressar para vocês a sensação de estar ali naquele lugar contemplando grandiosidades e imaginando como aquilo ali foi feito. Qualquer menção não faria jus e seria um desrespeito ao lugar.
Acho que o ser humano deveria, pelo menos uma vez na vida, passar por ali. Ele certamente perceberia a presença de Deus, pois todos os lugares se manifestam em você com uma energia incrível, dando vontade de não sair dali, porém, vi também que somos frágeis e ali não é fácil se adaptar ao meio. O pior é que vi algumas almas morando lá.
Tudo é deserto. Deserto mesmo. Tudo é gigante. Gigante mesmo.
O nosso destino inicial foi CAFAYATE, se pronuncia – CAFAJATI. Até lá pegamos uma excelente estrada passando por diversos desfiladeiros que já davam para mostrar o que encontraríamos pela frente.
Antes de chegar passamos num povoado chamado ALEMANA. Segundo o senso de 2006, existem 2 habitantes. Pelo visto, ou morreram ou saíram da cidade pois não tinha ninguém no local.
Seguimos em frente e passamos por um lugar chamado GARGANTA DEL DIABLO. Sem palavras para descrever o que vimos. Só digo que era intimidante.
Mais a frente, ainda pensando no último lugar visto, chegamos a um lugar chamado ANFITEATRO que deixou a GARGANTE DEL DIABLO para trás, pois ali nesse lugar você sentia uma energia incrível. O lugar é um grande ANFITEATRO natural. Lá tinha um “local” cantando músicas andinas numa viola. As notas ecoavam pelo desfiladeiro e aumentavam naturalmente. Fiquei arrepiado. A Mariana está sempre tirando fotos. O meu pai deu um show cantando EL DIA EN QUE MI QUIERAS, impressionando os hermanos que estavam lá. Teve seu momento de glória.
Muito felizes pelo que vimos e sentimos. Achamos que aquilo ali já bastaria, mas para minha surpresa eu vi uma LHAMA. Pasmem meus amigos, eu tirei foto com essa LHAMA. Que animal bonito e fofinho. Eu acho que essa Lhama que eu conheci é uma lhama maceteada, pois ela fica na beira da estrada, só esperando os turistas e fazendo poses para fotos. Evidentemente ela nos cobrou 2 pesos para foto.
Chegamos a CAFAYATE morrendo de fome. Demoramos 4 horas para percorrer 150 kms. Paramos muito, pois era impossível ficar inerte diante te tantos obras de arte naturais.
CAFAYATE possui 12.000 habitantes e tem diversos vinhedos. A Pricila aqui ia ficar doida. Muito vinho por toda parte. A cidade parece ser aconchegante mas só almoçamos, compramos uns vinhos e partimos para CACHI pois lá pernoitaríamos. Gostaria de ter ficado em CAFAYATE.
Realmente a idéia era de se pernoitar em CACHI, porém, a estrada para lá era de ripio, tipo cascalho e levaríamos umas 4 horas sem parar até o destino. Por isso, decidimos dormir em MOLINOS por sugestão do Miguel, o garçom que nos atendeu muito bem em CAFAYATE. Portanto, fomos para MOLINOS... que lixo... Depois de andar muito nessa estrada, vendo coisas maravilhosas, confiantes que teríamos um local para descansar, vimos que a cidade não tem nada, no máximo HOSPEDAGENS FAMILIARES, muito longe de um hotel. Radicalizamos e arriscamos correr para CACHI mas saberíamos que teríamos muito chão ruim e que eu teria que dirigir durante a noite, ou seja, ia ser brabo demais.
Depois de muito rally chegamos em CACHI muito cansados e fomos procurar hotel mas a maioria estava lotado restando o aluguel de 2 quartos numa casa, chamada CASA ROSADA. Melhor que MOLINA. Saímos a noite e comemos num restaurante muito interessante. A cidade de CACHI é muito crua, porém tem um charme. De noite fica difícil avaliar.
To com saudade do feijão com arroz.
Gostaria muito que vocês estivessem aqui para que eu pudesse compartilhar essas energias com vocês.
Eu e a Mariana adoramos ver os nativos daqui falando.
Finalmente encerro dizendo que eu tenho a melhor esposa do mundo. Sem ela nada importa mesmo. Ela deve me amar muito para ter essa paciência comigo.
Amanhã será amanhã e eu não sei o que vem pela frente... É difícil prever mas a cada dia que passa uma surpresa aparece.
Diz o meu pai que o ATACAMA é muito mais inóspito do que presenciamos hoje... Caramba, tem como ser mais deserto do que vimos e sentimos???
Por mais que eu tivesse visto algumas informações dos lugares que eu iria passar nesse dia, por mais que eu tivesse visto fotos e por mais que eu tentasse imaginar o que eu fosse encontrar pela frente, nada seria igual ao que vi. Não conseguiria expressar para vocês a sensação de estar ali naquele lugar contemplando grandiosidades e imaginando como aquilo ali foi feito. Qualquer menção não faria jus e seria um desrespeito ao lugar.
Acho que o ser humano deveria, pelo menos uma vez na vida, passar por ali. Ele certamente perceberia a presença de Deus, pois todos os lugares se manifestam em você com uma energia incrível, dando vontade de não sair dali, porém, vi também que somos frágeis e ali não é fácil se adaptar ao meio. O pior é que vi algumas almas morando lá.
Tudo é deserto. Deserto mesmo. Tudo é gigante. Gigante mesmo.
O nosso destino inicial foi CAFAYATE, se pronuncia – CAFAJATI. Até lá pegamos uma excelente estrada passando por diversos desfiladeiros que já davam para mostrar o que encontraríamos pela frente.
Antes de chegar passamos num povoado chamado ALEMANA. Segundo o senso de 2006, existem 2 habitantes. Pelo visto, ou morreram ou saíram da cidade pois não tinha ninguém no local.
Seguimos em frente e passamos por um lugar chamado GARGANTA DEL DIABLO. Sem palavras para descrever o que vimos. Só digo que era intimidante.
Mais a frente, ainda pensando no último lugar visto, chegamos a um lugar chamado ANFITEATRO que deixou a GARGANTE DEL DIABLO para trás, pois ali nesse lugar você sentia uma energia incrível. O lugar é um grande ANFITEATRO natural. Lá tinha um “local” cantando músicas andinas numa viola. As notas ecoavam pelo desfiladeiro e aumentavam naturalmente. Fiquei arrepiado. A Mariana está sempre tirando fotos. O meu pai deu um show cantando EL DIA EN QUE MI QUIERAS, impressionando os hermanos que estavam lá. Teve seu momento de glória.
Muito felizes pelo que vimos e sentimos. Achamos que aquilo ali já bastaria, mas para minha surpresa eu vi uma LHAMA. Pasmem meus amigos, eu tirei foto com essa LHAMA. Que animal bonito e fofinho. Eu acho que essa Lhama que eu conheci é uma lhama maceteada, pois ela fica na beira da estrada, só esperando os turistas e fazendo poses para fotos. Evidentemente ela nos cobrou 2 pesos para foto.
Chegamos a CAFAYATE morrendo de fome. Demoramos 4 horas para percorrer 150 kms. Paramos muito, pois era impossível ficar inerte diante te tantos obras de arte naturais.
CAFAYATE possui 12.000 habitantes e tem diversos vinhedos. A Pricila aqui ia ficar doida. Muito vinho por toda parte. A cidade parece ser aconchegante mas só almoçamos, compramos uns vinhos e partimos para CACHI pois lá pernoitaríamos. Gostaria de ter ficado em CAFAYATE.
Realmente a idéia era de se pernoitar em CACHI, porém, a estrada para lá era de ripio, tipo cascalho e levaríamos umas 4 horas sem parar até o destino. Por isso, decidimos dormir em MOLINOS por sugestão do Miguel, o garçom que nos atendeu muito bem em CAFAYATE. Portanto, fomos para MOLINOS... que lixo... Depois de andar muito nessa estrada, vendo coisas maravilhosas, confiantes que teríamos um local para descansar, vimos que a cidade não tem nada, no máximo HOSPEDAGENS FAMILIARES, muito longe de um hotel. Radicalizamos e arriscamos correr para CACHI mas saberíamos que teríamos muito chão ruim e que eu teria que dirigir durante a noite, ou seja, ia ser brabo demais.
Depois de muito rally chegamos em CACHI muito cansados e fomos procurar hotel mas a maioria estava lotado restando o aluguel de 2 quartos numa casa, chamada CASA ROSADA. Melhor que MOLINA. Saímos a noite e comemos num restaurante muito interessante. A cidade de CACHI é muito crua, porém tem um charme. De noite fica difícil avaliar.
To com saudade do feijão com arroz.
Gostaria muito que vocês estivessem aqui para que eu pudesse compartilhar essas energias com vocês.
Eu e a Mariana adoramos ver os nativos daqui falando.
Finalmente encerro dizendo que eu tenho a melhor esposa do mundo. Sem ela nada importa mesmo. Ela deve me amar muito para ter essa paciência comigo.
Amanhã será amanhã e eu não sei o que vem pela frente... É difícil prever mas a cada dia que passa uma surpresa aparece.
Diz o meu pai que o ATACAMA é muito mais inóspito do que presenciamos hoje... Caramba, tem como ser mais deserto do que vimos e sentimos???
2 comentários:
Good good good......
Vc disse uma verdade... gostaria muito de estar ai fazendo essa viagem... mas estou viajando pela net com vcs! Beijos!!!!!!!1
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